terça-feira, 16 de março de 2010

Aparências

Como diz o ditado: As aparências enganam! E isso acaba por tornar-se fato.

Se prestarmos atenção em nossos amigos, colegas, e familiares, quando deles realmente transparecem aquilo que sentem? Quantos deles realmente estão sorrindo por estarem felizes e não com o objetivo de manter o clima ou por uma determinada situação? Quantas vezes VOCÊ olhou nos olhos deles e viu que eles realmente estavam sentindo aquilo que demonstram?

Muitas pessoas quando triste e abaladas procuram não transparecer suas emoções e assim enfrentam aquilo que lhes fragiliza sozinhas. Por motivos variados como por achar que incomodará os amigos/familiares com seus problemas, por ter vergonha, ou por uma infinidade de tantos outros motivos.

Com essa atitude a pessoa preserva a individualidade de seus problemas ao criar uma mascara, e tal mascara transparece as outras pessoas a sensação de que não a nada de errado com a pessoa e assim ninguém além da mesma é afetada.

Por um lado tal característica possui um grande ponto negativo, pois quando essa atitude é exercida constantemente, torna-se automática, e quando isso ocorre a mascara se sobrepõe à verdade face e se consuma como fato e verdade.

Logo quando isto é dado fato, por mais que a pessoa tente transparecer aquilo que sente, em praticamente todas as vezes que tenta não é capaz, pois a mascara que criou para si mesma é encarada por aqueles que o cercam como sendo absoluta.

Dado e estas situações é que surgem perguntas como as feitas no inicio do texto ou constatações que podem ser obtidas através da imagem que a alguém lhe passa, como: Ela está sorrindo. Mas será que ela está feliz?

Por isto devemos ver além da imagem, ver além daquilo que nos é simplesmente mostrado, buscarmos pela essência, devemos ser capazes de sabermos o que as pessoas que amamos sentem apenas por olhá-las nos olhos ou ate mesmo pelo seu tom de voz.

Quando conseguirmos fazer isso as mascaras caíram e a verdadeira face das pessoas será déspota absoluta e não será preciso sofrer sozinho, pois um fardo quando é dividido torna-se mais leve para todos.

2 comentários:

Emerson C. M. disse...

Eu concordo com vc, mas eu imagino que as pessoas se sentiriam ao mostrar o seu lado mais fraco a todos.
Estar mascarado não nos faz melhores, mas no fundo as aparencias importam no mundo em q vivemos.
Essa coisa as vezes podre q nos chamamos de realidade.
Um abraço henrique do seu amigo Emerson!

Pé-de-Cana Ateu disse...

Mas talvez a máscara a ajude, a faça passar ao mundo o que se quer ser e que já não se consegue ou, em alguns casos, nunca se conseguiu.
A máscara não é um artífice da pessoa, mas sim algo como uma muleta que a ajuda a caminhar, a seguir em frente enfrentando seus problemas internamente, já que a exposição acaba por torná-los mais fortes.
Não se trata de uma fraqueza o fato de esconder os problemas, melhor encarar essa máscara como um escudo, uma proteção contra o exterior, que pode vir a derrubar de vez a pessoa e o seu problema.
Há vezes em que o problema é a situação e que a máscara protege não só a pessoa de ações externas que fortalecerão o problema, mas protege também o próprio problema.

A máscara é de suma importância, não só para a pessoa, bem como para os que estão ao redor dela e também importante para o problema, já que a causa é a cura e a cura é a causa.

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Demorei mas respondi no seu blog tio.
Parabéns.
Vou comentar as outras.

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